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Letras de músicas - letra de música - letra da música - letras e cifras - letras traduzidas - letra traduzida - lyrics - paroles - lyric - canciones - POSTO DE DOMA - JARI TERRES - música e letra
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Posto de Doma letra
Um velho vai dando um jeito
Num par de rédea atorado
Um outro, entusiasmado
Acomoda um mate gordo
Na tarde mansa de outono
De um domingo acinzentado
No posto da curunilha
Vão aguentando o tirão
Dois filhos da solidão
Perfil de tarde invernosa
Na geografia da estância
Onde o mundo é resumido
Num cincerro retinindo
E a bagualada na forma!
Eu conheço esses viventes
O Domício e o Maurício
Já nasceram com o relincho
No florão da madrugada
Com seis cordas aporreadas
Num alambrado de tripa
E um pulso de melodia
Se desmanchando em guitarra
Se amansam pelo feitiço
Das pupilas de uma China
Por vezes, são enchente
Transbordando nas retinas
Mas quando se mesclam às cerdas
De um crinudo inconsequente
São o passado da minha gente
No chão crioulo que pisam!
São quatro esporas matreiras
Retovadas nos garrões
Marcando as pulsações
Dos corações temperados
Por rigores de mormaço
Em tempéres de minuano
Espantam o mal de algum olho
Com o encontro dos seus cavalos
E quando o véu da noite
Los pega jujando um mate
Com a guitarra no costado
Mirando os lumes de um fogo
Relembram algum desgosto
De um puebledo sem memória
Aos que inventaram pátria
No couro zaino do pasto!
Jari Terres - Letras
- A Comblain do Pai da China
- À Flor da Terra
- A Hora do Canto Novo
- À Santa Helena Ausente
- A Sombra e Seus Desalentos
- A Uma Espora Perdida
- Açoita-cavalo
- Água e Sal
- Ainda Existem Essas Tropas
- Allá Se Fué
- Alma De Estância e Querência
- Alma de Ferro
- Alma Estradeira
- Aluado
- Andejo
- Ao Passo Que a Vida Passa
- Assombração
- Até o Dia de Voltar
- Baio Encerado
- Camino Del Arenal
- Campo Afora
- Canção de Apreço a Quem Tem Espinhos
- Cantando Pra Quem Doma
- Canto de Lida e Tempo
- Canto Hermano
- Cavalo Bom Vai Pro Céu
- Chinoca Menina Flor
- Compondo Os Arreios
- Coplas Campeiras de Um Retorno
- Coplas Para um Galpão de Estância
- Coplas pra um Indio Xucro
- De Cacho Atado
- De Chegada
- De Ponta a Ponta
- De Rédeas Na Mão
- De Saltar Calando
- Décima do Canto Verde
- Décima do Pelego Atado
- Depois Das Estradas
- Do Rumo dos Teus Olhos
- El Refugio de Mi Niñez
- Em Reculuta
- Estampa de Fronteira
- Estampa Domingueira
- Eu Me Chamo Horácio Pena
- Feras
- Fronteiro de Alma e Pampa
- Galponeando Chuva e Frio
- Garra Afiada
- Genuíno
- Guitarra, Tempo e Saudade
- Homens e Chuvas
- La Ariscona
- Marias
- Meu Canto Antigo
- Meu Verso a Wilson Souza
- Milonga do Campo Afora
- Milonga do Carreteiro
- Minha Gaitinha
- Moura Negra
- Na Invernada do Vento
- Nas Tragadas do Palheiro
- Natalício
- No Cantar do Homem do Sul
- No Compasso do Meu Mundo
- No Coração do Meu Pago
- Nostalgia de Um Peão de Campo
- Num Horizonte de Espera
- O Melador
- Oração do Ginete
- Os Cataventos do Tempo
- Por Estas Chuvas de Julho
- Por Quem Suspiras Mimosa
- Posto de Doma
- Pra Escutar Minhas Vaneira Lá Fora
- Pra Minha Saudade
- Puente Pexoa
- Puerto Tirol
- Quando Canto uma Milonga
- Quisera Ter Sido
- Rédeas
- Relato de Quem Voltou
- Relíquias
- Respeito
- Réstia de Vida
- Rincão da Saudade
- Ritual de Campo e Querência
- Romance de Noite e Vento
- Romance Del Chamamé
- Romance do Esquilador
- Se as Estâncias Terminarem
- Sonhos e Magoas
- Tempo de Seca
- Um Retrato do Berega
- Um Verso de Noite Linda
- Versos de Campo
- Versos de Toda Crina
- Xucra Cordeona
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